Anfitrião NSG: Paula Radcliffe em São Paulo
Ontem, dia 6 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Atividade Física. Para celebrar a data, o Host NSG desta semana é com, nada mais nada menos, do que a “britânica-quarentona-mais-em-forma-do-planeta”, a recordista mundial da maratona feminina (com a incrível marca de duas horas, quinze minutos e vinte e cinco segundos nos 42 km), formada em economia, francês e alemão pela Universidade de Loughborough e – como se já não bastasse tudo isso – mãe da linda e pequenina Isla: Paula Radcliffe.
Café da manhã na Frutaria São Paulo
Para começar o dia com a energia que uma grande atleta merece, não poderia deixar de levar a Paula para saborear a grande diversidade de sucos, vitaminas e opções naturebas da Frutaria São Paulo. Por lá, ela também poderia entrar em contato com os sabores das frutas (cajá, caju, cupuaçu e outras delícias), costumes e temperos brasileiros, bastante diferentes dos hábitos britânicos. Além disso, o cardápio já tem tradução para o inglês, o que a faria sentir-se “em casa”.
Parque do Ibirapuera
Após o café da manhã, levaria Paula para dar uma trotada (palavra do vocabulário “corridês” usada para designar uma corrida leve) no Parque do Ibirapuera. Apesar de “batidinho”, o local é um cartão postal dos cenários esportistas do Brasil e Paula já conhece a sua parte externa por ser o local escolhido para o término da maioria das maratonas brasileiras. Assim, conhecer os atrativos internos do parque, observar a postura dos brasileiros “simples mortais” em seu treininho de corrida e curtir o clima tropical e a sombra fresca das árvores, seria um passeio imprescindível para receber a britânica.
Almoço lacto-vegetariano no Restaurante Prema
Saindo do Ibira, iria com Paula no restaurante indiano Prema, em Pinheiros. Há alguns anos, a esportista – sentindo muitas cólicas e dores abdominais durante os treinos e competições – descobriu que parte do problema estava nos ovos e nos laticínios. Desde então, mudou sua dieta, reduzindo drasticamente a ingestão destes alimentos, além do trigo e do tomate. Para evitar qualquer desconforto da visitante e ao mesmo tempo garantir um almoço fora do clichê, o Prema seria a opção ideal. Lá, ela ficaria à vontade para escolher delícias que não atrapalhassem sua rotina de treinamento.
CEPEUSP – Cidade Universitária
Saindo de lá, iria com Paula na Cidade Universitária, para que ela pudesse conhecer o Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo. Recém-inaugurada, a pista de atletismo do local faria os olhos de Paula brilharem. Além disso, ela poderia se refrescar nas piscinas, deitar embaixo das grandes sombras do Bosque da USP e, de quebra, fazer uma visitinha à Escola de Educação Física e Esportes, bem pertinho do CEPEUSP, para conversar com alguns dos grandes pesquisadores brasileiros em atletismo, conhecer as pesquisas ergoespirométricas e outras de temas interessantes para a maratonista, além de saber mais sobre como está o Brasil nas produções científicas relacionadas a técnicas de corrida e ao treinamento esportivo em geral.
Fim de tarde no Centro de Capoeira e danças Afro-brasileiras “Angoleiro Sim Sinhô”
Para terminar o dia, nada como mostrar um pouco da “cara” do Brasil para Paula, levando-a para experimentar o esporte de uma forma bem mais cooperativa do que a tradicional competitividade com a qual ela garante seu “ganha-pão” diário. Uma aula de capoeira angola ou oficinas de percussão, canto e dança no “Angoleiro Sim Sinhô”, em Perdizes, garantiriam um dia inesquecível para a maratonista, com a chave de ouro da “malemolência” brasileira.
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